Nos passados dias 12 e 13 de Maio, a APDNAP, na pessoa do seu Presidente, esteve presente no Congresso da Confederação Nacional das Associações de Pais - CONFAP, um congresso que pretendeu lançar uma nova abordagem no debate nacional sobre os problemas e constrangimentos do sistema actual de educação, na perspectiva dos pais e educadores, olhando para o futuro e para o sistema que, acreditamos, poderá cumprir melhor o seu papel e cumprir uma “Escola amiga da Criança”.
Tendo sido o presidente da APDNAP o único delegado ao Congresso pelo Concelho de Loures, apresentou duas moções sobre dois problemas que afectam o ensino público de uma forma transversal e em particular o nosso Agrupamento.
A primeira moção reivindica uma alteração no processo de contratação de professores substitutos para superar situações de baixa médica prolongada. O actual processo de colocação de professores, para além de ser moroso e burocrático, obriga os Directores de Agrupamento a entrar num ciclo vicioso interminável, tornando a substituição de um professor impossível em tempo útil. Foram apresentadas mais 3 moções sobre este tema pelo que se decidiu concentrar a atenção em apenas uma, apoiada por APDNAP Camarate, FAPCascais e FAPMaia, tendo assim obtido aprovação por unanimidade.
A segunda moção apresentada foi sobre o tema das obras de recuperação das escolas sob a alçada do Ministério da Educação, como é o caso da EB2/3 Mário de Sá Carneiro. As escolas que se encontram nesta situação, permanecem há dezenas de anos sem qualquer intervenção e a perspectiva é de que continuem a funcionar com intervenções mínimas do tipo “remendo”, continuando assim a não apresentar condições para a permanência da população escolar. Esta moção obteve igualmente aprovação.
Estas moções serão levadas pela CONFAP ao Ministério da Educação e mediante os resultados das negociações, outras formas de luta se poderão seguir.
A APDNAP faz um balanço extremamente positivo deste Congresso. Existem problemas que por derivarem do poder central, implicam lutas que apenas se podem travar com a união dos Pais a nível nacional.
Juntos somos mais fortes e juntos vamos conseguir que neste País se pense no ensino público de outra forma.
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